quarta-feira, 9 de junho de 2010

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“Moda, sobretudo, não é modismo! Este equívoco ainda é a grande armadilha em que caem os desavisados devido à imagem estereotipada difundida pela grande mídia e, portanto, se coloca como um dos maiores obstáculos as nossas propostas e nossa organização.”

“A Moda está totalmente ligada aos costumes e valores de cada grupo social que constrói suas identidades através de vivências que vão se modificando o tempo todo.”

Propostas que já foram aprovadas:

Eixo I – Produção simbólica e diversidade cultural Registrar de maneira multimídia, organizar e promover as memórias que formam a identidade cultural material e imaterial da moda brasileira por meio de recursos públicos, considerando as diversidades locais.

Eixo II – Cultura, cidade e cidadania Promover a articulação interministerial para formação e qualificação do profissional da moda, fomentar estudos e pesquisas que mapeiem, a partir do território, a interdisciplinaridade e diversidade do setor e potencializar as microrregiões com a realização de projetos de moda.

Eixo III – Cultura e desenvolvimento sustentável Financiar projetos de geração de emprego e renda, promover estudos de mapeamento e fomento de processos sustentáveis na moda com reafirmação cultural em grupos/comunidades por meio de políticas de capacitação, profissionalização e estímulo à produção e à circulação.

Eixo IV – Cultura e Economia Criativa Elaborar editais públicos específicos para o setor de moda e fomentar parcerias com órgãos públicos e privados para a consolidação das atividades de grupos acadêmicos, experimentais e oriundos da sociedade civil organizada com ações nacionais e internacionais.

Eixo V – Gestão e institucionalidade da Cultura Promover a institucionalização da Moda no Ministério da Cultura por meio da criação: do Fundo Nacional da Moda; do Comitê da Moda; e da agenda propositiva de trabalho com o Ministério da Cultura.[6]

A Moda é construída pela cultura e a cultura pode ser construída pela moda.

Moção 23 (aprovada)

Nós delegados da II Conferência Nacional de Cultura, reunidos em Brasília no período de 11 a 14 de março de 2010, consideramos que “a cultura está na moda e a moda está na cultura” chegou a hora da moda ser entendida como arte e cultura. O setor da moda representa o 4º maior PIB do país. Neste sentido, queremos ampliar a compreensão geral de que a moda – setor têxtil e do vestuário contemplando os arranjos produtivos locais, representado por micro, pequenas e médias empresas, presentes em todos os setores culturais que se seguem:

A) Teatro, cinema, circo, dança (figurino)
B) Musica (figurino, trilha sonora)
C) Arquitetura (projeto de ambiente e arquitetura da moda)
D) Cultura popular, indígena, afro-brasileira (influência cultural, ancestralidade, figurino, técnicas artesanais, ambiência)
E) Artes visuais, digitais (influência estética, recursos técnicos e tecnológicos)
F) Livro, leitura e literatura (registro, temas, ilustrações)
G) Museu (conteúdo e expositivo)
H) Patrimônio material e imaterial (legitimação da memória dos ofícios)
I) Design (Referência estética e conceitual)

Entendemos e pedimos apoio para viabilizar projetos culturais de inclusão social e formação profissional nos níveis técnicos, tecnológicos e científicos que possibilitem dos meios de produção, promova processos sustentáveis que resultem na formalização da indústria criativa de moda e o design como diferencial competitivo nas comunidades estratégicas para o desenvolvimento cultural regional.

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